Esta é a parte que assusta. Não so relativo a estes temas(Juros/dividendos) mas qualquer duvida que tenhas. Se perguntares 2 vezes (2 funcionários diferentes) a mesma questão, é provável que tenhas respostas diferentes. muito provável ate. Minha recomendação: fazer as questões sempre por escrito. Nao sei se vale de algo, mas em caso de aperto talvez sirva como um alibi (fraquinho)
Eu não ligo ao que os funcionários da AT possam dizer, pois tive várias cadeiras de fiscalidade na universidade e aprendi a interpretar os códigos tributários. E os códigos tributários são de fácil acesso através da net (por ex. AT), há livros com os códigos tributários compilados, mas teria-se que estar sempre a comprar a versão mais actualizada.
Essa temática sobre as opiniões dos funcionários da AT, é semelhante às opiniões dos advogados, pega em 2 advogados e tens 3 opiniões diferentes.
Boa noite malta,
Entrei no trading no ano passado e tenho andado meio a experimentar as funcionalidades do trading e a iniciar o meu caminho nos investimentos. Agora esta ano tenho de declarar no IRS todos os movimentos e tenho varias duvidas e penso que vocês me consegues ajudar.
1-como devo declarar os dividendos, que recebi, no IRS? Pode ser diretamente do documento anual que é gerado pelo trading 212?
2-como devo de declarar as compras e vendas dos meus investimentos? Pelo que percebi nao posso utilizar diretamente o documento anual certo? Tenho de considerar o método FIFO e no documento anual é considerado o método média. Conseguem me ajudar e indicar os calculos que devo fazer e como devo fazer?
3-como devo de declarar os juros sobre o capital nao investido?onde devo declarar e como os declaro?
Espero que me ajudem se possivel neste assunto.
Obrigado e boita noite
Bom dia pessoal,
Estou como o @nunomcruz92 comecei no ano passado e pouco sei, pensei em nem declarar nada este ano como são só ‘uns tostões pelo qual ando a brincar’ mas depois de ler os vosso tópicos acho por direito fazer tudo certinho mas sei como o fazer. Desde já agradeço a vossa ajuda.
Bom dia companheiros investidores, estou na mesma situação dos 2 últimos posts, mas ao contrário deles como sou meio nabiça para já nestas andanças dos investimentos, de agosto, quando comecei, até novembro andava a fazer rebalance da pie, como podem imaginar isso criou centenas de compras e vendas no ano fiscal de 2023. Onde me posso instruir de como declarar isso tudo no IRS sem me levar a loucura no momento do preenchimento.
Ou será melhor pagar a um contabilista para tratar disso por mim e nunca aprender como o fazer?
Só para terem uma ideia de 1 de Agosto até 31 de dezembro a folha do relatório anual da trading 212 tem 13 folhas e a última é o glossário.
Obrigado por qualquer opinião que me possa ajudar.
Bem-vindos à nossa comunidade, @nunomcruz92 ; @pallmall2 ; @Ricmmp
DISCLAIMER: Boas, eu não sou fiscalista ou da AT (cada pessoa terá a sua visão/opinião, 2 “especialistas” terão 3 opiniões diferentes), por isso, é apenas o meu ponto de vista. Não tomem o que digo como verdade absoluta.
Modelo 3, Anexo J, Quadro 8
Aí, eu preencho as seguintes colunas:
Da minha experiência, o relatório da T212 não é 100% correto, visto que cruzei com os meus apontamentos em Excel compilados com os dados sobre os dividendos recebidos (dados retirados do Excel descarregado do tab “History” e os dados individuais de cada dividendo recebido também no tab “History”). É uma experiência morosa, visto que inclui todos os recebimentos de dividendos com cálculos criados por mim.
Serão alguns cêntimos/euros de diferença e poderá existir alguns países de origem incorretos.
Em Portugal e muitos países europeus usam o FIFO, enquanto que a T212 usa preço médio (não confirmei se o relatório usa o FIFO/LIFO/médio/outro).
Para a AT, a forma de declarar inclui o método FIFO através de todos os intermediários financeiros (IF), ou seja, se alguém tiver as mesmas ações em vários IF, conta as ações compradas primeiro e as vendidas primeiro, não interessa se as compras é num IF e as vendas é noutro IF. É super confuso, por isso, não repito os mesmos instrumentos em vários IF. Prefiro separar cada instrumento por um único IF.
Eu criei Excel com os dados que aparecem no tab “History” da T212.
Importante para a declaração de IRS:
Venda
Valor da transação
Comissões
Impostos
Data
País
Compra
Valor da transação
Comissões
Impostos
Data
País
Modelo 3, Anexo J, Quadro 9.2A
Aí, eu preencho as seguintes colunas:
Para declaração de IRS (imagem acima), agrego as transações consoante País da fonte (instrumento), as datas e País de contraparte (intermediário financeiro) num Excel preparatório.
Mas basicamente as valias calculam-se da seguinte forma:
Valias = (Preço venda - Preço compra) - Impostos - Comissões
No mesmo quadro dos dividendos de ações estrangeiras, visto que têm origem fora de Portugal.
Inclui o país de origem, os valores dos rendimentos brutos e impostos retidos.
Os juros do cash parado em 2023 tinham origem em depósitos bancários. Em 2024 poderá ter origem em fundos monetários (QMMF).
NOTA: Para a declaração à AT, os valores são sempre convertidos para EUR. Colocar sempre as comissões e impostos pagos, pois ajudam a reduzir a fatura fiscal.
Bottom-line:
Eu uso Excel para anotar todas as transações de compra e venda, dividendos, juros pagos do cash parado e rendimentos de outras fontes, inclui as datas, valores, comissões, impostos, países, IF, (outros, quantidade das ações, etc).
Inicialmente a T212 não tinha bons relatórios e em PDF, e como agrego vários intermediários financeiros, consigo ter um maior controle da minha carteira total.
Ainda não encontrei um intermediário financeiro nacional ou estrangeiro com relatórios 100% corretos (alguns até são incompletos).
@Ricmmp
Eu não uso o auto-invest das Pies e muito menos os rebalanceamentos, porque gosto de ser eu a controlar tudo e porque dar montes de transações (logisticamente e fiscalmente pesado).
Nos rebalanceamentos, prefiro comprar os mais “baixos” e não mexer nos mais “altos” (vender dá origem a ter de declarar e pagar impostos).
Por simplicidade, faço menos reforços/rebalanceamentos, mas quando faço, faço com maiores valores.
Acho que não compensa estar a comprar/vender uns tostões, pois dará mais trabalho administrativo e fiscal do que retorno.
Por causa do trabalho de registar e ter de declarar à AT, deixei de fazer day trading e reduzi bastante o swing trading. Quando faço o swing faço com mais cash e em menos transações para compensar o trabalho burocrático.
PS: Já devem ter reparado, que investir pode dar imenso trabalho, o ideal é apontar tudo num Excel para controle pessoal, não só para os impostos, mas também para controle da carteira. Nenhum relatório dos IF é 100% perfeito.
Então aconselhas a retirar os 13 ativos que tenho na pie e fazer os investimentos conforme há drop da ação? Tem a sua lógica em só investir quando as ações baixam e só investir um pouco mais de dinheiro nessas ações individuais.
Eu neste momento estava a investir 40€ semanais na pie e é como dizes, só da uns tostões em cada ativo por semana, e tanto vai para as que descem como as que sobem.
No mínimo investiria 100 paus em cada ação/ETF, principalmente naqueles que pagam dividendos, porque abaixo disso é provável que não se recebam, por ser muito pequena a posição. E compensar o trabalho administrativo de registo das transações para controle pessoal e obrigações de declaração fiscal.
Exemplo:
Dividendo anual = 0.04% → Dividendo trimestral = 0.04%/4 = 0.01% por trimestre. Se investir 100 EUR/USD/GBP, recebe 0.01 EUR/USD/GBP por trimestre.
Poderá existir outras frequências de pagamento, os US costumam usar trimestral, os países da UE costumam usar semestral ou anual. Mas cada caso é um caso, pois podem pagar mensal ou ser irregular (devido a questões económicas ou empresariais).
O trigger de compra ou venda é uma questão muito individual. Pode-se fazer quando cai x% (5%, 10%, etc), nunca sabes quando vai acontecer e entretanto o cash está parado e não investes, e perdes retorno devido à inflação e ao custo de oportunidade (pois podias ter investido num ativo e obter esse retorno). Imagina que ativo A, cai 2%, sobe 1%, cai 3%, sobe 4%, quando vais investir, quando cair x% seguidos ou x% num espaço de tempo (1 semana/mês/etc)? Ou seja, é muito imprevisível, e o cash parado é perda para a inflação + custo de oportunidade. E depois, acaba por minar a disciplina e criar bias mental, “não vou investir agora, vou esperar”. Depois “ainda não”, a seguir “espero mais um pouco”, ou seja, desculpas para não investir.
Se pretendes investir para o longo prazo e com reforços, é preferível criares rotinas mentais para evitares bias. Por exemplo, investir por data, mensal/trimestral/semestral/anual/etc. Num dia especifico, ou por causa dos feriados e fins de semana, num dia da semana especifico, 2ª, 3ª, …, 6ª (por exemplo, na primeira 2ª de cada mês, ou por causa do recebimento do salário, na segunda 2ª).
O rebalanceamento é parecido com os reforços.
Ora como fazes os reforços e rebalanceamentos? Sugeria reforçar mais vezes e rebalancear menos vezes. Por exemplo, reforços iguais todos os meses, e rebalancear 1 ou 2 vezes por ano. E porquê, é mais difícil acertar nas % dos rebalanceamentos e pode ser preciso mais cash para isso, principalmente se a carteira for grande (em cash ou número de activos). Quando rebalancear, comprava apenas os perdedores, é mais fácil de acertar as %, consume menos cash e evita pagar impostos (e tarefas administrativas de registo e declaração) [1].
[1] Claro que quando finalmente venderes, terás que declarar ao fisco e pagar impostos.
Podes ter Pies e não teres o investimento automático ligado. Eu uso as Pies apenas como um compartimento para me organizar, por exemplo, sector (tech, saúde, etc), país (US, EU), tipo de estratégia (curto prazo ou longo prazo), tipo de investimento (ações ou ETFs). Serve para controlar melhor o meu portfolio, por exemplo, dentro do mesmo sector e país, há vencedores e perdedores, vou ver o porquê, e tomo as decisões de compra ou venda consoante o desempenho.
Se queres ter uma estratégia mais activa de reforçar nas quedas, podes ter um pouco de pólvora seca (cash parado), para comprar quando os mercados nos dão borlas. Podes aproveitar para ter um ETF de mercado monetário com esse cash, para ir tendo algum retorno, ou no caso da T212, receber juros/dividendos do programa deles de “interest on uninvested cash”. Mas podes continuar com estratégia passiva de reforços mensais/trimestrais/etc e ter também esta estratégia oportunista de reforços nas quedas. E qual a % de pólvora seca? Isso depende de ti, do teu perfil de investidor, da tua carteira, do cash que consegues poupar, etc. Por exemplo, podes ter 90% em reforços e 10% em “cash parado”, depende do cash em cada, exemplo, queres ter 1k em “cash parado” e tens carteira investida de 10k, o cash é 10% da carteira investida (cerca de 9% do total, 11k).
Eu neste momento estou a investir numa pie de dividendos composta por 13 ativos e reforço semanal de 40€ e sempre que tenho algum dinheiro extra invisto na pie e faço o self-balancing da pie, neste momento já tenho investido na pie perto de 2200€ , algo que nunca imaginei possível investir este dinheiro desde agosto, e como isto tudo é automático nem preciso de me chatear, mas claro que tanto compro quando baixa como quando sobe.
Deixo aqui a minha pie para quem quiser ver os ativos que tenho.
https://www.trading212.com/pies/ltzwm4UfvxaaWGQlbMgShFj7Xmtmf
Estes investimentos espero os manter por um par de décadas e não conto vender nada até lá, por isso as declarações do IRS de 2024 espero ser só de dividendos, mas o de 2023 vai ser uma dor de cabeça só com os rebalance que fiz sem perceber o que estava a fazer.
Bom dia, tenho uma duvida. Estou mensalmente a dispender x valor para o s&p 500, algo para longos anos, queria saber se apenas necessito de declarar ao irs quando vender as acções nele certo? E se do valor total será taxado os 28% em Portugal, a sede é na irlanda logo não preciso
@jmoreiraz, bem-vindo à nossa comunidade!
Referes que estás a investir no S&P 500, presumo que seja através de 1 ETF, certo?
Seja ETF/ações/fundos de investimento/qualquer outro instrumento financeiro, só quando venderes, é que declaras no ano seguinte. Vendas em 2023 = declaração de IRS referente ao ano 2023, entregue em 2024. O mesmo acontece com outros tipos de rendimentos (salários, pensões, rendas recebidas, dividendos/juros recebidos do estrangeiro, etc)
Isto não percebi…
Não interessa a sede do instrumento financeiro, se és residente fiscal em Portugal, tens que pagar os impostos em vigor em Portugal. Actualmente é 28% sobre a mais valia líquida.
Se o englobamento for obrigatório para os rendimentos de trabalho/pensões + investimentos para todos os montantes como os partidos de esquerda querem, a taxa de imposto será bastante maior, pois passa contar com todos os rendimentos para a taxa de imposto de IRS.
Viva Clube Portugal!
Espero que estejam todos bem.
Gostaria de obter algumas orientações sobre questões fiscais que recentemente me têm deixado um pouco confuso. Tenho estado bastante ativo na Trading212 nos últimos meses, investindo regularmente 600€ do meu próprio bolso.
Mensalmente, invisto essa quantia em ações da minha carteira, no entanto tenho recebido juros sobre o capital não investido (aprox 45€ ) e aprox 100€ em dividendos. A minha prática habitual é reinvestir integralmente todos os ganhos que obtenho, seja em juros ou dividendos. No entanto, estou um pouco incerto quanto à tributação destes rendimentos.
A minha pergunta é a seguinte: sendo que todos os meses reinvisto os ganhos em juros sobre capital nao investido e dividendos, ainda assim tenho de pagar impostos sobre esses rendimentos? Como devo proceder nesse caso?
Agradeço antecipadamente qualquer conselho ou experiência partilhada pelos membros mais experientes da comunidade. Estou interessado em garantir que estou a cumprir todas as minhas obrigações fiscais de forma correta.
Obrigado pela vossa atenção e aguardo ansiosamente as vossas opiniões e sugestões.
Por vezes aparecem alguns mitos na net sobre os impostos sobre os rendimentos (IRS). Para clarificar e evitar antecipadamente as questões:
Mito 1:
“Se não transferir de volta o dinheiro da corretora/banco estrangeiro para a conta bancária em Portugal, não tenho que declarar e/ou pagar impostos.”
Resposta:
Errado. Logo que exista um rendimento no estrangeiro, passa a ser obrigatória a sua declaração fiscal. Rendimentos incluem, vendas, pagamento de dividendos/juros/cupões/royalties/salários/pensões. Para a AT, não interessa se o dinheiro está no estrangeiro ou em Portugal ou em Marte. Para a AT, o relevante é a residência fiscal da pessoa, se está a residir mais de 6 meses em Portugal, tem de declarar em Portugal todos os rendimentos obtidos no estrangeiro.
Mito 2:
“Se reinvestir os meus ganhos, não preciso de declarar e pagar impostos sobre estes rendimentos.”
Resposta:
Errado. Logo que exista um rendimento no estrangeiro, passa a ser obrigatória a sua declaração fiscal. Rendimentos incluem, vendas, pagamento de dividendos/juros/cupões/royalties/salários/pensões. Para a AT, não interessa se o investidor reinvestiu ou gastou ou não fez nada com o dinheiro depois. Se tem rendimentos estrangeiros, tem de declarar e pagar impostos em Portugal sobre os rendimentos obtidos.
Mito 3:
“Nos EUA, Reino Unido, país XPTO, num site estrangeiro, dizem que os impostos são declarados e pagos da forma XYZ.”
Resposta:
Errado. Cada país tem as suas especificidades fiscais. Não se baseiem na fiscalidade estrangeira para declarar e pagar os impostos em Portugal. Baseiem-se na legislação do país aonde residem.
Outras informações:
Para cálculo dos impostos a pagar/receber, contam:
A) Rendimentos positivos (ganhos/mais valias)
B) Rendimentos negativos (perdas/menos valias)
C) Comissões pagas relativas aos obtidos (dividendos/juros/cupões/royalties/salários/pensões)
D) Impostos já pagos relativos aos rendimentos obtidos (dividendos/juros/cupões/royalties/salários/pensões)
O saldo final de (A - B) - C - D = rendimento líquido tributável.
Isto serve para rendimentos obtidos no estrangeiro e em Portugal.
Exemplo:
A) 240,00 EUR
B) 140,00 EUR
C) 15,00 EUR
D) 25,00 EUR
Rendimento líquido tributável = (240 - 140) - 15 - 25 = (100) - 15 - 25 = 60 EUR sujeitos a pagamento de impostos.
Decerto já repararam que o Estado é nosso “sócio” nos lucros, mas também nas perdas, pois as perdas ajudam a abater o saldo positivo (lucros) para nós e para o Estado e assim reduz o nosso rendimento líquido sujeito a impostos.
Se o saldo líquido for negativo num ano, ou seja, as menos valias são maiores que as mais valias, incluindo as comissões e impostos já pagos, a AT não nos pagam esse dinheiro, ficam como saldo para os próximos anos seguintes e servirão para abater as mais valias futuras, reduzindo o pagamento de impostos à AT.
Em rendimentos de investimento em Portugal, quando há retenção da taxa liberatória (normalmente de 28%), não é obrigatório a sua declaração, pois já foram pagos à AT pelos intermediários financeiros em nosso nome e a AT já conhece os dados necessários. Só se declara quando for vantajoso o englobamento destes rendimentos, isto depende do rendimento total de cada pessoa, pois ao englobar estes rendimentos, vão aumentar o rendimento total (que inclui os salários/pensões) e por seguinte ficam sujeitos a uma taxa de imposto superior e já não compensar para a pessoa. Os rendimentos não obrigatórios de declarar incluem: Depósitos Bancários em bancos localizados em Portugal; Certificados de Aforro/Tesouro da IGCP; Fundos de Investimento de gestoras localizadas em Portugal (fundos com códigos ISIN começados por PT).
Dica: Todos os instrumentos financeiros que tenham os seus códigos ISIN começados por letras diferentes de PT, são emitidos fora de Portugal e são geralmente instrumentos financeiros estrangeiros, logo de declaração obrigatória de IRS. Mesmo que os tenham em bancos/corretoras localizadas em Portugal.
@Setura, bem-vindo à nossa comunidade!
Espero que o meu post anterior te ajude a esclarecer.
Este Site sera que funciona como eles dizem?
https://tax-wizard.eu/pt
Boa pergunta, estou a pensar experimentar em Abril, na altura da declaração do IRS. Era ótimo se funcionasse.
Estou no mesmo barco, costumo fazer os meus impostos todos os anos mas fazer declaração de mais/menos valias e dividendos e etc neste momento ainda é demais para os meus conhecimentos, se calhar vou fazer por uma plataforma destas para ver como ele faz a declaração para ver como é que não faço ideia.
Bom dia a todos. Na minha modesta opinião, em vez de utilizarem uma plataforma porque nao consultam um contabilista certificado para ver quando vos cobra por prepara e entregar a declaração? Julgo que nao será caro.
Eu acho que é mais o trabalho que dá no preenchimento e na preparação da informação do que propriamente a dificuldade 'tecnica". De qualquer forma o contabilista em principio vais vos pedir as.compras e vendas de acções já no formato Fifo.
Como ja foi sugerido aqui pelo @RLX , o melhor é mesmo manter um diario de compras e vendas em excel. Quando chega á altura de declarar é muito mais facil.
Bons investimentos!
Essa forma será sempre a melhor, mas alguém como eu que não tem esses dados alinhados pelo FIFO não é fácil de perceber o preenchimento, uma vez que nunca o fiz e nem sei como alinhar esses dados todos, pedia a quem já o fez e se puder, se poderia partilhar, se for possível, essa tabela de como alinhar as compras e vendas para ser de mais fácil percepção.
Esta aqui um exemplo de como tenho o meu diário organizado e que ja aqui tinha partilhado em setembro de 2023
Nas colunas das compras vai se registrando linha por linha as compras com os custos/fees. E quando se vende determinado instrumento, preenche se a linha correspondente á compra mais antiga.
Fifo: first in first out = o primeiro que foi comprado é o primeiro a ser vendido.
Assim a mais ou menos valia é calculada tendo em conta a compra mais antiga disponivel
Espero que possa ajudar