Eu tenho conta na XTB. Uso esta correctoras para ETFs e accoes nacionais
Posso confirmar que aplicam 35% nos dividendos de empresas nacionais. Ja tive varias trocas com eles sobre o assunto inclusivamente um parecer informal da OCC.
A vantagem é que eles comunicam os valores á AT e o anexos do IRS ja vem pre-preenchidos
Convem no entanto confirmar o pre preenchimento. Ja encontrei erros sobretudo na parte da mais e menos valoas.
Espero que tenha ajudado
Erros são comuns nas declarações que os bancos e corretoras localizados em Portugal fazem à AT. E não só nas valias, mas também em cupões, dividendos e juros. E também nas datas das operações (por isso, não faço transações nas 2 últimas semanas de Dezembro, porque as liquidações podem ser adiadas para Janeiro do ano seguinte devido aos feriados e tolerâncias).
Mas também corretoras fora de Portugal também nos dão declarações que não estão isentas de erros. Ainda não encontrei declarações de corretoras (dentro ou fora de Portugal) que estejam 100% certas com as minhas anotações. Há desde pequenos cêntimos de diferença a umas dezenas de euros de diferença.
Cada corretora faz as suas declarações para os seus clientes consoante as leis fiscais do país aonde estão domiciliadas. Umas fazem FIFO, outras preço médio, entre outras especificidades.
Tenho uma dúvida sobre a Accumulating ETFs. Os dividendos acumulados, precisam de ser declarados ao IRS de Portugal e se sim onde é que descubro quais os dividendos acumulados ? Desde já agradeço ?
Boas,
ETF s de acumulação tu não estas a receber os dividendos na tua conta.
Apenas vais declarar quando venderes.
Na minha opinião, é uma opção muito mais inteligente, do ponto de vista dos impostos, e faz com que no long run saias beneficiado em relação aos etf s que distribuem.
Algum de vós já investiu na Vista Alegre? E na cortiçeira Amorim? O que pensam sobre isso? Obrigada
Sugiro, com todo o respeito, que a compra de acções de empresas individuais se assemelha mais a especulação do que a investimento. Também não me sentiria à vontade para comprar acções de uma empresa onde existe um interesse de controlo, como creio ser o caso das duas empresas que mencionou. Se quiser investir em vez de especular, escolha um ETF (de acumulação e não de distribuição) que acompanhe as acções de um índice alargado, como o MSCI World, e mantenha-o a longo prazo, aumentando-o quando os mercados caírem, como sempre acontece.
Vou ser um pouco mauzinho.
Porque investir em Portugal?
- Quando há ações e ETFs bem melhores em performance (retorno/risco).
- Quando o mercado bolsista Português é pequeno e super arriscado quando comparado com outros mercados de países desenvolvidos.
- Quando o mercado português devido a ter pouco volume de transação, tem pouca liquidez e devido a isso, os preços de compra/venda podem ter grandes desvios e ser difícil comprar ou vender.
- Quando o risco político é elevado para as ações e outros instrumentos financeiros (principalmente quando os governos ou a maioria parlamentar são de tendência de esquerda).
- Quando 1 investidor vive e só recebe rendimentos em Portugal (salários ou pensões ou rendas imobiliárias), está exposto a 100% ao risco País. (Investir em outros países ajuda a diversificar este risco, incluindo o risco político.)
- Quando as ações Portuguesas em brokers com contas omnibus, pagam 35% de imposto na fonte (retenção na fonte) sobre os dividendos recebidos.
O que poderá ter algum sentido é o trading (day trade ou swing trade) para quem tem tempo e conhecimento para isso. E muita vontade de arriscar!
Boa tarde. Tenho duas questões que gostaria de fazer. Quando decidimos vender uma ação, porque é que a preço de venda na altura em que fazemos o pedido é muito diferente do preço real de venda? E vale a pena ter ações singulares quando as mesmas já fazem parte de um ETF?.
Obrigada e um bom fim de semana
Boas tardes a todos, mudou alguma coisa nas taxas sobre os dividendos? Os últimos 4 que recebi não tenho nenhuma taxa aplicada, neste caso 2 ações HSBC e RIO da bolsa NYSE e 2 ETF VUSA e VWRL e as taxas foram 0%.
Foi os meus primeiros dividendos destes ativos e acho estranho não fazerem retenção na fonte dos 15%.
Se calhar deste uma ordem de mercado (“market”), este tipo de ordem é para a oferta de preço que estiver em mercado, é um pouco aleatório. Serve para ser mais rápida a transação.
Se queres controlar o preço de compra/venda, dá uma ordem limitada (“Limit”), porque assim podes controlar o preço da transação.
O que é para ti, o “vale a pena”?
Pode vir a ter mais retorno ou não, mas também decerto terá mais risco.
Se queres ter maior exposição numa ação especifica, pode fazer sentido ter a ação também fora dos ETFs. Do género, acredito muito na ação XYZ, sei que já a tenho nos ETFs que invisto, mas quero ter-la na mesma, à parte da carteira dos ETFs.
Os senões são:
- Ações individuais têm mais risco do que ETFs
- Tens saber analisar/escolher as ações individuais
- Pagas comissões cambiais em ações não-EUR
- Se pagarem dividendos, vais ter mais trabalho administrativo, principalmente na questão fiscal.
Depende do tipo de pagamento dos dividendos, se for por exemplo, “Return on Capital”, geralmente não retêm imposto na fonte, o nome diz a razão.
ETFs domiciliados na Irlanda (ISIN começado por IE) não retêm impostos aos investidores não residentes fiscais na Irlanda. Esta é a principal razão porque a Irlanda é o país Europeu líder em ETFs. Mas tens sempre que declarar os dividendos recebidos na declaração anual do IRS.
→ Antes de investirem em qualquer coisa, analisem também a questão fiscal, pois poderá evitar chatices e trabalho. É uma questão de literacia financeira.
Muito obrigada pelo teu feedback. Eu comprei algumas ações singulares para aguentar a longo prazo. Quais são os Etfs que aconselharias? Os que tenho são americanos e ingleses, na maior parte.
Boas malta, talvez pareça um pouco descabida a questão para aqui, mas cá vai,
ao que parece alguns brockers/ corretoras disponibilizam fundos PPR, sabem por acaso se aqui a T212 tem algum?
Grato desde já.
Como é que estamos neste momento na questão de dupla tributação nos dividendos de ativos europeus? Neste momento só tenho ativos americanos mas queria diversificar um pouco para ativos europeus e reduzir um pouco o risco macroeconómico , mas fico de pé atrás pagar duas vezes imposto sobro os dividendos e só receber menos de metade do valor.
Boas Ricmmp,
Eu penso que se regem como as americanas, ou seja tens que preencher o W-8BEN, e reténs uma percentagem no país de origem, e o restante no nosso Portugal.
Isso seria o ideal mas leio muitas vezes que há realmente dupla tributação e depois temos de pedir o ressarcimento do que pagamos a mais e isso não é o ideal e eu como um “investidor” preferêncial por ativos que paguem dividendos fico de pé atrás com o mercado europeu.
Sem conhecer o perfil individual de risco e de investimento, o mais simples e mais generalista, seria investir num ETF de ações global. Eu invisto no EUNL, por ser o mais o rentável. É o meu todo-o-terreno, mais calmo.
Depois tenho 1 ETF de S&P 500 Tech para dar um pouco de risco e potencial retorno. Mas numa pequena % no portfolio.
Sobre ETFs de países:
- UK para mim, não compensa.
- China é uma carta arriscada, muita sujeita a risco político.
- India poderá ser interessante, como diversificação e “substituto” da China, como economia emergente.
- Japão pode ter ser também interessante, mas menos que a India.
Pode existir algumas ações especificas de outros países não-US, que poderão compensar, em vez de investir num ETF de um país ou região.
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Os fundos PPR, são específicos em Portugal. porque os benefícios fiscais são dados pelo Estado Português.
Vários países têm planos e contas de investimento para a reforma. Mas estão limitados aos residentes fiscais desses mesmos países. Exemplos: UK (LISA, SIPP), US (401k, IRA).
Portanto, a resposta é, fundos PPR encontram-se em apenas intermediários financeiros Portugueses. E só consegues usufruir dos benefícios fiscais se entregares a declaração anual de IRS em Portugal.
Isto é mais 1 mito, como o mito “enquanto não tirar o cash da corretora estrangeira para o meu banco Português, não preciso de pagar impostos”.
O investidor residente fiscal em Portugal, declara os dividendos recebidos e impostos pagos (retidos na fonte) na declaração anual de IRS. Na práctica, AT, faz os cálculos e cobra/devolve a diferença. Na teoria, a AT cobra os 28% e devolve os impostos pagos no estrangeiro.
Eu faço a minha parte no que toca a impostos, eu mais ou menos porque não estou a vontade com o preenchimento da declaração, mas usei o Tax Wizard e penso que ficou tudo bem declarado, mas é apenas mito? Não queria pagar 25% no país da fonte e mais 28% no momento da declaração.